O modelo de design
instrucional é flexível entre as práticas das abordagens pedagógicas e os
diferentes tipos de TICs na educação, implicando, por sua vez, a definição de
modelos diferenciados de DI para o aprendizado presencial e a distância, uma
vez que variam os contextos e os padrões de utilização da tecnologia.
Os modelos de design
instrucional são: design instrucional fixo (ou fechado – DI fixo), design
instrucional aberto (DI aberto) e design instrucional contextualizado (DIC),
segundo Filatro (2008).
DI Fixo
Caracteriza-se pelo planejamento
antecipado e bem programado da ação de aprendizagem. Neste modelo não poderá
haver alterações no decorrer do curso, ele deve ser definido antes do início da
turma. No caso de haver alguma interação
deverá ser determinado antes do início do curso.
Em geral este modelo é rico em
conteúdos bem elaborados e distribuídos de maneira bem estruturada, geralmente
não conta com tutoria, pois é elaborado para uma educação de massa, ou seja,
não há limites de alunos por turma.
DI Aberto
O modelo de DI aberto privilegia
mais o processo da aprendizagem do que os conteúdos inseridos. Este modelo
permite que os conteúdos sejam modificados com a interação dos alunos.
Os educadores geralmente
utilizam plataformas AVA com um conjunto
de opções pré configuradas que podem ser reconfiguradas a partir das ações e do
feedback dos alunos.
Este modelo DI aberto privilegia
a personalização e a contextualização, tornando-se muitas vezes hibrido.
DI Contextualizado
(DIC)
O DI Contextualizado se aproxima muito do DI aberto,
mas não se exime a possibilidade de ter algumas unidades fixas e pré-programadas.
Neste modelo de DI os alunos deixam de ser
consumidores de informações e passam a ser parte integrante e produtores por
meio de criação dinâmica de conteúdos, através de listas de discussões, redes sociais (Twitter,
Facebook, Orkut, etc.), fóruns, Wikis, etc.. Os alunos consultam repositórios
de informações para que assim possam compartilhar experiências.
O design instrucional contextualizado busca o
equilíbrio entre o DI aberto e o DI fixo, fazendo com que o aluno sinta-se
parte do processo e da construção do conhecimento através do compartilhamento
de informações e troca de experiências, para isso se faz o uso de ferramentas
características da web 2.0.
O DI contextualizado é flexível, podendo ser
alterado e personalizado durante o andamento do curso.
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